A missa é a renovação do sacrifício de Cristo na Cruz.
É o mais importante ato que podemos participar.
A missa começa por um ato penitencial, um pedido de perdão pelos nossos pecados.
Louvamos a Deus pelo Glória e professamos nossa fé pelo Credo.
No ofertório apresentamos a Deus nossas ofertas que são o pão e o vinho. Elas, simbolizam, toda nossa vida; nossos trabalhos, nossas canseiras, nossos desejos.
A Consagração é o momento em que o presidente da assembleia repete as palavras de Jesus na última ceia.
Na Comunhão recebemos em nosso coração o Senhor Jesus.
São 4 os fins principais da Missa:
- Dar culto de adoração ao Pai;
- Agradecer os benefícios recebidos;
- Pedir-lhe perdão dos pecados cometidos;
- Implorar seus dons, graças e benefícios.
Na hora da morte, as missas a que tivermos assistido serão nossa maior consolação.
O mérito da Missa é infinito, pois infinitos são os méritos de Jesus. Ela nos perdoa nossos pecados veniais não confessados, dos quais nos arrependemos. Diminui o império de Satanás sobre nós e sufraga as almas do purgatório da melhor maneira possível.
Uma só Missa a que houvermos assistido na vida nos será mais salutar do que muitas a que outros assistirão por nós, depois da morte, diminuindo nosso purgatório.
Há um tempo, li um folheto cujo título era o mesmo deste artigo e nele continha diversas explicações sobre o real e inestimável valor da Santa Missa. Nisto me fez enxergar valores que o mundo e até mesmo alguns católicos de hoje já não enxergam. Resolvi então partilhar isso com vocês:
1. Na hora da morte, as missas a que houveres participado serão a tua maior consolação.
2. Toda missa implora o teu perdão junto a Justiça Divina.
3. Em toda missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados e diminuí-la de acordo com teu fervor.
4. Participando com devoção da santa missa, prestas a maior das honras a santa humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
5. Ele(Jesus Cristo) se compadece de muitas das tuas negligências e omissões.
6. Perdoa os teus pecados veniais não confessados, dos quais te arrependeres.
7. Diminui o império de satanás sobre ti.
8. Sufraga as almas do purgatório da melhor maneira possível.
9. Uma só missa que tiveres participado em vida te é mais salutar e valiosa que inúmeras outras assistidas em tua intenção por outros após tua morte. Pois participando da santa missa, participas também da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
10. A missa te livra de muitos perigos e desgraças temporais que te abateriam.
11. Toda missa diminui o teu purgatório.
12. Toda missa alcança-te um grau maior de glória no Céu.
13. Na missa recebes a benção do sacerdote, a qual Nosso Senhor confirma no Céu.
14. És abençoado em teu corpo e tua saúde, em teus negócios e empreendimentos e em tua alma para a tua salvação.
Pensamentos de Santos sobre a Santa Missa:
“Fica sabendo ó cristão, que mais se merece em ouvir devotamente uma só missa do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra” (São Bernardo)
“Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto nos é necessário” (São Jerônimo)
“Se conhecêssemos o valor do santo sacrifício da missa, que zelo não teríamos em assistir a ela!” (São Cura d’Ars)
“As graças que não se alcançam na Missa, dificilmente se obtém fora dela. Muito grande é o poder dos pedidos feitos na Missa". (S. Afonso)
“A missa é o Sol da Igreja”. “A Missa é a fonte de todos os bens”. É a melhor das ORAÇÕES, é a rainha, como a chama S. Francisco de Salles.
Luiz Gonzaga – Novembro de 2011
Cristãos
terça-feira, 22 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
TOTALITARISMO DE MANSINHO
A pretexto de nos proteger, o Estado vai se imiscuindo cada vez mais em nossas vidas, para nos dizer o que podemos fazer e o que não podemos. É um socialismo totalitário que vai entrando de mansinho, sem precisar para isso de revoluções sangrentas como a de 1917 na Rússia, nem de ditaduras férreas como a de Hitler.
Somos tratados como menores de idade. Vemo-nos obrigados a educar nossos filhos do modo como o Estado manda. Querem nos proibir de criticar os homossexuais, negam nosso direito de católicos de execrar qualquer participação no aborto, na contracepção ou no divórcio.A pretexto de que não se pode discriminar, perseguem-nos – até judicialmente – se despedirmos um empregado ineficiente ou ampararmos a moral de nossas filhas.
A propósito dessa “proteção” indesejada e cada vez mais abrangente, o escritor João Ubaldo Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras, publicou um interessante artigo intitulado “O totalitarismo científico”, do qual segue abaixo alguns trechos.
“Cada vez mais se tenta regular a conduta do cidadão, mesmo em áreas imemorialmente reservadas a arbítrio e atos da sua exclusiva alçada. Subitamente, há um afã por proteger-nos de nós mesmos e, muito pior, impor-nos ‘verdades’ científicas. Isso se deu, por exemplo, com a lei da palmada, que, aliás, parece que não colou, considerada descabida por muitos pais.
“Que é isso? Aonde chegamos?
“Vive-se em cidades poluídas como Rio e São Paulo, mas o cigarro do vizinho, trancado em seu escritório, é o que prejudica o condomínio?
“Deverão em breve manifestar-se os que se sentem incomodados com cheiro de carne assada — e assim poderão ser banidos os churrascos na cobertura. Talvez várias plantas também venham a ser proscritas, pois há muitos alérgicos a pólen que padecem com flores. Caprichando, dá para proibir tudo.
“No futuro, para proteger nossa saúde, seremos obrigados a seguir restrições alimentares baixadas pelo Ministério da Saúde e, em certos casos, o supermercado só nos poderá vender alimentos de uma lista carimbada por uma nutricionista oficial. Como essas coisas mudam a cada instante, todo mês sairia uma lista revista do que é cientificamente aconselhável comer e, portanto, devia ser obrigatório.
“Não sobra muita razão para não se instalarem câmeras de tevê, a fim de monitorar pelo menos certos casos, como na área da educação. Os pais estabeleceriam os horários em que ajudariam os filhos com os deveres de casa e aí um funcionário do Ministério da Educação acompanharia os acontecimentos em tempo real, para ver se o pai segue a metodologia traçada pelo Ministério e se não faz observações politicamente incorretas. E, na hora em que os pais dessem um livro para os filhos lerem, a leitura só poderia ser realizada depois que os pais ouvissem do governo a contextualização do livro e como ele deverá ser corretamente entendido e explicado”. (“O Estado de S. Paulo”, 2-10-2011)
Não se trata, é claro, de advogar o anarquismo. O Estado tem, evidentemente, um papel importante na sociedade humana, mas subsidiário. Cabe-lhe fazer aquilo que os indivíduos, as famílias ou outras sociedades intermediárias não têm meios de realizar. É o caso de estradas, da proteção contra calamidades públicas e outras do gênero. Quanto ao mais, ele tem a obrigação de coibir o mal e, na medida do possível, incentivar o bem que os grupos inferiores levam a cabo. Sobretudo o Estado deve simbolizar a união das populações que se encontram sob sua égide.
O inconcebível é o Estado intrometer-se em todos os detalhes da vida do cidadão para aí impor normas de conduta, criando indivíduos-robôs que não se movem mais por si mesmos, mas apenas pelo impulso que lhes vem de fora. Isso é antinatural e anticatólico. Será que realmente estamos vivendo em um País democrático? Ou será que até nossa liberdade de cristãos e cidadãos estão aos poucos nos sendo privados?
Luiz Gonzaga – Novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
DE ANCHIETA AO CIMI, A TORPE INVERSÃO
O bem-aventurado José de Anchieta trabalhou com afinco para converter os índios brasileiros à verdadeira Religião e assim afastá-los das práticas pagãs a que se entregavam. Eis o que ele relata em carta de março de 1555 a seus superiores:
"Estes nossos catecúmenos [os índios em processo de conversão] parecem apartar-se um pouco dos seus antigos costumes, e já raras vezes se ouvem os gritos desentoados que costumam fazer nas bebedeiras. Este é o seu maior mal, donde lhes vêm todos os outros. De fato, quando estão mais bêbados, renova-se a memória dos males passados, e começando a vangloriar-se deles logo ardem no desejo de matar inimigos e na fome da carne humana. Mas agora, como diminui um pouco a paixão desenfreada das bebidas, diminuem as outras nefandas ignomínias; e alguns são-nos tão obedientes que não se atrevem a beber sem nossa licença.”
O benemérito esforço do missionário para trazer os índios a Nosso Senhor Jesus Cristo foi constante:
“Residimos aqui ao presente oito da Companhia, aplicando-nos a doutrinar estas almas e pedindo à misericórdia de Deus Nosso Senhor que finalmente nos conceda acesso a outras mais gerações, para serem subjugadas pela sua palavra. Julgamos que todas elas se hão de converter à fé, se lha pregarem" (“O Estado de S. Paulo”, 20-1-04).
Transparece nessas linhas a fé de um verdadeiro missionário.
* * *
Hoje em dia está em curso uma pressão ignóbil para que não se procure converter e civilizar as tribos que praticam o infanticídio e outras aberrações, sob pretexto de que se trata de uma “cultura” própria. Nesse sentido atua não só o governo federal, através da FUNAI, como também a CNBB, através do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Noticia a “Folha de S. Paulo” (7-8-11): “Sob pressão do governo, a Câmara esvaziou um projeto de lei que previa levar ao banco dos réus agentes de saúde e da Funai considerados omissos em casos de infanticídio em aldeias. A prática de enterrar crianças vivas, ou abandoná-las na floresta, persistiria até hoje em cerca de 20 etnias brasileiras. Os bebês são escolhidos para morrer por diversos motivos, desde nascer com deficiência física a ser gêmeo ou filho de mãe solteira.
“ONGs e deputados evangélicos acusam o governo de cruzar os braços diante da morte de crianças.
“O CIMI, da CNBB, também pressionou contra o projeto original. Segundo o secretário-adjunto do órgão, Saulo Feitosa, a prática seria ‘residual’: ‘Ninguém defende o infanticídio, mas não podemos aceitar que vendam uma imagem de que todos os índios são selvagens e sacrificam suas crianças’.”
Tal afirmação visa jogar areia nos olhos dos leitores, pois ninguém afirma que todos os índios sacrificam crianças. O problema é outro: como agir para impedir que crianças sejam sacrificadas por algumas tribos.
Para Janete Pietá, relatora do projeto e deputada do PT, “a tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades. O Brasil tem mais de 200 povos indígenas. Se isso ainda ocorrer em 20, são apenas 10%”.
O fato de o crime ser praticado por poucas comunidades não o torna menos hediondo!
Para o dirigente da Associação Brasileira de Antropologia, João Pacheco de Oliveira: “tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta”. Portanto, é proibido cristianizar.
O maior problema suscitado por esses delírios, não está nos próprios missionários, nem nos índios, cumpre repetir. Está em saber como, na Santa Igreja Católica, pôde esgueirar-se impunemente essa filosofia, intoxicando seminários, deformando missionários, desnaturando missões. E tudo com tão forte apoio eclesiástico de retaguarda” (Tribalismo indígena, ideal comuno missionário para o Brasil no século XXI, Editora Vera Cruz Ltda, S. Paulo, 7ª edição, 1977).
O Brasil caminha para um abismo sem volta, com leis contrárias às Leis naturais de Deus, com ideologias pagãs que não acrescentam nada a vida espiritual, com politicagens e políticos inescrupulosos e uma sociedade violenta e assassina.
Que Nossa Senhora interceda pelo povo brasileiro, para que nosso País não corra o risco de sofrer com as consequências dos pecados praticados.
Luiz Gonzaga – Novembro de 2011
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