Cristãos

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

O VALOR INESTIMÁVEL DA SANTA MISSA!

A missa é a renovação do sacrifício de Cristo na Cruz.
É o mais importante ato que podemos participar.
A missa começa por um ato penitencial, um pedido de perdão pelos nossos pecados.
Louvamos a Deus pelo Glória e professamos nossa fé pelo Credo.
No ofertório apresentamos a Deus nossas ofertas que são o pão e o vinho. Elas, simbolizam, toda nossa vida; nossos trabalhos, nossas canseiras, nossos desejos.
A Consagração é o momento em que o presidente da assembleia repete as palavras de Jesus na última ceia.
Na Comunhão recebemos em nosso coração o Senhor Jesus.
São 4 os fins principais da Missa:
- Dar culto de adoração ao Pai;
- Agradecer os benefícios recebidos;
- Pedir-lhe perdão dos pecados cometidos;
- Implorar seus dons, graças e benefícios.
Na hora da morte, as missas a que tivermos assistido serão nossa maior consolação.
O mérito da Missa é infinito, pois infinitos são os méritos de Jesus. Ela nos perdoa nossos pecados veniais não confessados, dos quais nos arrependemos. Diminui o império de Satanás sobre nós e sufraga as almas do purgatório da melhor maneira possível.
Uma só Missa a que houvermos assistido na vida nos será mais salutar do que muitas a que outros assistirão por nós, depois da morte, diminuindo nosso purgatório.
Há um tempo, li um folheto cujo título era o mesmo deste artigo e nele continha diversas explicações sobre o real e inestimável valor da Santa Missa. Nisto me fez enxergar valores que o mundo e até mesmo alguns católicos de hoje já não enxergam. Resolvi então partilhar isso com vocês:
1. Na hora da morte, as missas a que houveres participado serão a tua maior consolação.
2. Toda missa implora o teu perdão junto a Justiça Divina.
3. Em toda missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados e diminuí-la de acordo com teu fervor.
4. Participando com devoção da santa missa, prestas a maior das honras a santa humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
5. Ele(Jesus Cristo) se compadece de muitas das tuas negligências e omissões.
6. Perdoa os teus pecados veniais não confessados, dos quais te arrependeres.
7. Diminui o império de satanás sobre ti.
8. Sufraga as almas do purgatório da melhor maneira possível.
9. Uma só missa que tiveres participado em vida te é mais salutar e valiosa que inúmeras outras assistidas em tua intenção por outros após tua morte. Pois participando da santa missa, participas também da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
10. A missa te livra de muitos perigos e desgraças temporais que te abateriam.
11. Toda missa diminui o teu purgatório.
12. Toda missa alcança-te um grau maior de glória no Céu.
13. Na missa recebes a benção do sacerdote, a qual Nosso Senhor confirma no Céu.
14. És abençoado em teu corpo e tua saúde, em teus negócios e empreendimentos e em tua alma para a tua salvação.

Pensamentos de Santos sobre a Santa Missa:
“Fica sabendo ó cristão, que mais se merece em ouvir devotamente uma só missa do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra” (São Bernardo)
“Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto nos é necessário” (São Jerônimo)
“Se conhecêssemos o valor do santo sacrifício da missa, que zelo não teríamos em assistir a ela!” (São Cura d’Ars)
“As graças que não se alcançam na Missa, dificilmente se obtém fora dela. Muito grande é o poder dos pedidos feitos na Missa". (S. Afonso)
“A missa é o Sol da Igreja”. “A Missa é a fonte de todos os bens”. É a melhor das ORAÇÕES, é a rainha, como a chama S. Francisco de Salles.


Luiz Gonzaga – Novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

TOTALITARISMO DE MANSINHO


A pretexto de nos proteger, o Estado vai se imiscuindo cada vez mais em nossas vidas, para nos dizer o que podemos fazer e o que não podemos. É um socialismo totalitário que vai entrando de mansinho, sem precisar para isso de revoluções sangrentas como a de 1917 na Rússia, nem de ditaduras férreas como a de Hitler.
              Somos tratados como menores de idade. Vemo-nos obrigados a educar nossos filhos do modo como o Estado manda. Querem nos proibir de criticar os homossexuais, negam nosso direito de católicos de execrar qualquer participação no aborto, na contracepção ou no divórcio.

A pretexto de que não se pode discriminar, perseguem-nos – até judicialmente – se despedirmos um empregado ineficiente ou ampararmos a moral de nossas filhas.
A propósito dessa “proteção” indesejada e cada vez mais abrangente, o escritor João Ubaldo Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras, publicou um interessante artigo intitulado “O totalitarismo científico”, do qual segue abaixo alguns trechos.
“Cada vez mais se tenta regular a conduta do cidadão, mesmo em áreas imemorialmente reservadas a arbítrio e atos da sua exclusiva alçada. Subitamente, há um afã por proteger-nos de nós mesmos e, muito pior, impor-nos ‘verdades’ científicas. Isso se deu, por exemplo, com a lei da palmada, que, aliás, parece que não colou, considerada descabida por muitos pais.
“Que é isso? Aonde chegamos?
“Vive-se em cidades poluídas como Rio e São Paulo, mas o cigarro do vizinho, trancado em seu escritório, é o que prejudica o condomínio?
“Deverão em breve manifestar-se os que se sentem incomodados com cheiro de carne assada — e assim poderão ser banidos os churrascos na cobertura. Talvez várias plantas também venham a ser proscritas, pois há muitos alérgicos a pólen que padecem com flores. Caprichando, dá para proibir tudo.
“No futuro, para proteger nossa saúde, seremos obrigados a seguir restrições alimentares baixadas pelo Ministério da Saúde e, em certos casos, o supermercado só nos poderá vender alimentos de uma lista carimbada por uma nutricionista oficial. Como essas coisas mudam a cada instante, todo mês sairia uma lista revista do que é cientificamente aconselhável comer e, portanto, devia ser obrigatório.
“Não sobra muita razão para não se instalarem câmeras de tevê, a fim de monitorar pelo menos certos casos, como na área da educação. Os pais estabeleceriam os horários em que ajudariam os filhos com os deveres de casa e aí um funcionário do Ministério da Educação acompanharia os acontecimentos em tempo real, para ver se o pai segue a metodologia traçada pelo Ministério e se não faz observações politicamente incorretas. E, na hora em que os pais dessem um livro para os filhos lerem, a leitura só poderia ser realizada depois que os pais ouvissem do governo a contextualização do livro e como ele deverá ser corretamente entendido e explicado”. (“O Estado de S. Paulo”, 2-10-2011)
Não se trata, é claro, de advogar o anarquismo. O Estado tem, evidentemente, um papel importante na sociedade humana, mas subsidiário. Cabe-lhe fazer aquilo que os indivíduos, as famílias ou outras sociedades intermediárias não têm meios de realizar. É o caso de estradas, da proteção contra calamidades públicas e outras do gênero. Quanto ao mais, ele tem a obrigação de coibir o mal e, na medida do possível, incentivar o bem que os grupos inferiores levam a cabo. Sobretudo o Estado deve simbolizar a união das populações que se encontram sob sua égide.
O inconcebível é o Estado intrometer-se em todos os detalhes da vida do cidadão para aí impor normas de conduta, criando indivíduos-robôs que não se movem mais por si mesmos, mas apenas pelo impulso que lhes vem de fora. Isso é antinatural e anticatólico. Será que realmente estamos vivendo  em um País democrático? Ou será que até nossa liberdade de cristãos e cidadãos estão aos poucos nos sendo privados?
Luiz Gonzaga – Novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DE ANCHIETA AO CIMI, A TORPE INVERSÃO

O bem-aventurado José de Anchieta trabalhou com afinco para converter os índios brasileiros à verdadeira Religião e assim afastá-los das práticas pagãs a que se entregavam. Eis o que ele relata em carta de março de 1555 a seus superiores:

"Estes nossos catecúmenos [os índios em processo de conversão] parecem apartar-se um pouco dos seus antigos costumes, e já raras vezes se ouvem os gritos desentoados que costumam fazer nas bebedeiras. Este é o seu maior mal, donde lhes vêm todos os outros. De fato, quando estão mais bêbados, renova-se a memória dos males passados, e começando a vangloriar-se deles logo ardem no desejo de matar inimigos e na fome da carne humana. Mas agora, como diminui um pouco a paixão desenfreada das bebidas, diminuem as outras nefandas ignomínias; e alguns são-nos tão obedientes que não se atrevem a beber sem nossa licença.”
O benemérito esforço do missionário para trazer os índios a Nosso Senhor Jesus Cristo foi constante:
“Residimos aqui ao presente oito da Companhia, aplicando-nos a doutrinar estas almas e pedindo à misericórdia de Deus Nosso Senhor que finalmente nos conceda acesso a outras mais gerações, para serem subjugadas pela sua palavra. Julgamos que todas elas se hão de converter à fé, se lha pregarem" (“O Estado de S. Paulo”, 20-1-04).
Transparece nessas linhas a fé de um verdadeiro missionário.
*       *       *
Hoje em dia está em curso uma pressão ignóbil para que não se procure converter e civilizar as tribos que praticam o infanticídio e outras aberrações, sob pretexto de que se trata de uma “cultura” própria. Nesse sentido atua não só o governo federal, através da FUNAI, como também a CNBB, através do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Noticia a “Folha de S. Paulo” (7-8-11): “Sob pressão do governo, a Câmara esvaziou um projeto de lei que previa levar ao banco dos réus agentes de saúde e da Funai considerados omissos em casos de infanticídio em aldeias. A prática de enterrar crianças vivas, ou abandoná-las na floresta, persistiria até hoje em cerca de 20 etnias brasileiras. Os bebês são escolhidos para morrer por diversos motivos, desde nascer com deficiência física a ser gêmeo ou filho de mãe solteira.
“ONGs e deputados evangélicos acusam o governo de cruzar os braços diante da morte de crianças.
“O CIMI, da CNBB, também pressionou contra o projeto original. Segundo o secretário-adjunto do órgão, Saulo Feitosa, a prática seria ‘residual’: ‘Ninguém defende o infanticídio, mas não podemos aceitar que vendam uma imagem de que todos os índios são selvagens e sacrificam suas crianças’.”
Tal afirmação visa jogar areia nos olhos dos leitores, pois ninguém afirma que todos os índios sacrificam crianças. O problema é outro: como agir para impedir que crianças sejam sacrificadas por algumas tribos.
Para Janete Pietá, relatora do projeto e deputada do PT, “a tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades. O Brasil tem mais de 200 povos indígenas. Se isso ainda ocorrer em 20, são apenas 10%”.
O fato de o crime ser praticado por poucas comunidades não o torna menos hediondo!
Para o dirigente da Associação Brasileira de Antropologia, João Pacheco de Oliveira: “tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta”. Portanto, é proibido cristianizar.
O maior problema suscitado por esses delírios, não está nos próprios missionários, nem nos índios, cumpre repetir. Está em saber como, na Santa Igreja Católica, pôde esgueirar-se impunemente essa filosofia, intoxicando seminários, deformando missionários, desnaturando missões. E tudo com tão forte apoio eclesiástico de retaguarda” (Tribalismo indígena, ideal comuno missionário para o Brasil no século XXI, Editora Vera Cruz Ltda, S. Paulo, 7ª edição, 1977).
                O Brasil caminha para um abismo sem volta, com leis contrárias às Leis naturais de Deus, com ideologias pagãs que não acrescentam nada a vida espiritual, com politicagens e políticos inescrupulosos e uma sociedade violenta e assassina.

                Que Nossa Senhora interceda pelo povo brasileiro, para que nosso País não corra o risco de sofrer com as consequências dos pecados praticados.

                Luiz Gonzaga – Novembro de 2011