Cristãos

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Escudo do Coração de Jesus salva soldado espanhol atingido pelos talibãs no Afeganistão

Em março, o soldado da Legião Espanhola Iván Castro Canovaca, de 23 anos, futuro pai de uma menina, recebeu tiro mortal em combate no Afeganistão. Apesar de o legionário não querer abandonar a posição, foi trasladado por seus colegas. A bala atravessou seus dois pulmões, passou a milímetros do coração, da aorta, da traqueia e do esófago. As lesões eram tão complexas que para os cirurgiões do Hospital Gómez Ulla, de Madri, “o normal teria sido falecer nos dez primeiros minutos”. As informações são do site espanhol “Religión en Libertad”. O soldado, contudo, portava um Detente – pequeno escapulário no qual vem escrito: “Alto, o Sagrado Coração de Jesus está comigo!” – presenteado ao regimento pela Irmandade do Cristo do Perdão de Elche. O tenente-coronel Carlos María Salgado Romero, chefe do regimento, restaurou a velha tradição de usar o Detente nas fileiras militares, como havia séculos se fazia. A revista “Armas y Cuerpos”, da Academia Geral Militar espanhola, escreve que “um certo número de relatos de soldados que escaparam da morte de forma quase milagrosa deu tanto prestígio ao Detente, que os militares espanhóis passaram a usá-lo em todas as guerras”. O popular Detente é apelidado pelos soldados espanhóis de “Detente Bala” (Alto Bala), como proteção derradeira contra as balas inimigas. Na hora de entregar aos legionários o Detente já bento, o capelão do regimento deixou claro que não se trata de um amuleto: “Levai-o como algo espiritual que vos une a Deus”, explicou. O legionário Iván Castro quer voltar ao combate e vai logo ver sua filha que está para nascer. Tudo isso por obra do Detente Bala, escudo de um cavaleiro legionário que faz questão, segundo o seu hino, de se engajar tanto mais quanto “mais rude for o fogo e mais fera a peleja”, concluiu “Religión en Libertad”. Ao contrário de muitos que afirmam ser hipocrisia, amuleto ou ainda idolatria venerar uma imagem, vemos que se trata de puro respeito e zelo por um objeto abençoado por Deus pelas mãos de um Sacerdote, onde reflete o Coração Manso e Humilde de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa história é prova da real Misericórdia de Deus para os que Nele depositam sua confiança. Luiz Gonzaga – Abril de 2012.

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