Na Europa... e no Brasil
liberdade de expressão se reduz cada vez mais
para os cristãos na Europa”—
adverte o conceituado professor e historiador italiano Roberto de Mattei, em
seu boletim “Correspondance Européenne”, de fevereiro/2013.
A onda cristianofóbica deixa cada vez mais livre o caminho para a
blasfêmia e dificulta a reação dos que professam os princípios cristãos de se
pronunciar contra o aborto, a eutanásia e o homossexualismo.
Trata-se de uma tentativa brutal da parte dos dirigentes da União
Europeia de subverter as leis e os costumes até aqui vigentes em nações cuja
formação histórica e moral, bem como os princípios norteadores são devidos à
ação e ao influxo seculares da Santa Igreja Católica.
Explica o citado professor: “A imposição da união contra a natureza
entre pessoas do mesmo sexo, a introdução do delito de homofobia, que
proíbe toda forma de defesa da família natural, a tentativa de reprimir
juridicamente a objeção de consciência àqueles que se recusam a cooperar com
homicídios como o aborto e a eutanásia, a promoção da blasfêmia na publicidade,
nos filmes e peças teatrais são formas de ódio e de intolerância em face dos
princípios e das instituições cristãs, obras da ditadura do relativismo
contemporâneo.”
*
* *
Infelizmente, a situação não se afigura menos sombria no Brasil. Se
ainda não sofremos a pressão ateia — sob capa de laicismo — de uma União
Europeia, entretanto temos partidos políticos e organizações sociais que forçam
de todos os modos, com penalidades acachapantes para quem não seguir, a adoção
de leis anticristãs.
Ainda recentemente houve manifestações muito assanhadas contra um
deputado eleito para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados. Motivo? O fato de o mesmo se manifestar contrário ao “casamento”
entre homossexuais. E paira sobre as cabeças de todos os brasileiros a ameaça
de aprovação de um projeto de Código Penal cristianofóbico até sua medula.
Homossexuais fantasiados de eclesiásticos | e religiosos Católicos. |
Não podemos nos omitir, escudados no fato de que são minorias que pensam
assim e se entregam a essas pressões. Na História da humanidade foram sempre
minorias bem organizadas que se assenhorearam do poder e impuseram suas leis a
uma maioria acomodada e inerte, ora pela força, ora pela pressão. Basta lembrar
o caso paradigmático da Revolução Francesa de 1789.
Nossa Senhora chora não somente por presenciar os assaltos da impiedade,
mas também por ver a inércia daqueles que deveriam opor-se, denunciar, bradar,
lutar... e não o fazem.
“Tudo isto não pode ser tolerado. Os cristãos não permanecerão inertes”— conclui o Prof. de Mattei.
Se quisermos verdadeiramente consolar Nossa Senhora — tanto em suas
dores não exteriorizadas quanto em suas diversas manifestações de pranto — não
basta nos entregarmos a arroubos sentimentais, perfeitamente infecundos. É
preciso lutar.
Só Jesus mesmo! Estamos vivendo nova Sodoma e Gomorra. E a Salvação, ninguém luta por ela? Somente seus ideais são importante?
Luiz Gonzaga – Abril de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário